CRENÇAS E ATITUDES LINGUÍSTICAS ACERCA DOS SEQUENCIADORES AÍ E ENTÃO NO SUDOESTE GOIANO
Profa. Dra. Marilia Vieira – supervisão de pós-doutoramento – NUPESDD/UEMS, supervisionada pelo Prof. Dr. Antonio Carlos Santana de Souza – UEMS/Campo Grandes-MS.
Com base na interface entre a Sociolinguística (Labov, 1978; 2008 [1972]; 2001; Lavandera, 1978) e as teorias de gramaticalização, (Halliday, 1985; Hopper & Traugott, 1991; Givón, 1995), é possível afirmar que aí e então constituem um envelope de variação quando utilizados como sequenciadores em contextos de causalidade, como “minha mãe nunca tinha morado em cidade grande aí//então ela se assustou muito com o assalto” (Vieira, 2016). Diferentemente de fenômenos fonético-fonológicos, com aparente correlação social, variantes semântico-discursivas parecem sofrer maior resistência a avaliações positivas ou negativas por parte dos falantes. A partir de excertos retirados de gravações com informantes nativos da cidade de Quirinópolis, no sudoeste do estado de Goiás, este trabalho pretende investigar crenças e atitudes linguísticas relacionadas ao uso de aí e então como sequenciadores de causalidade. Para tanto, serão aplicados testes de percepção a alunos de duas escolas da cidade: uma urbana, particular e outra rural, pública. Esperam-se encontrar divergências em relação à avaliação dos discentes de tais escolas no que tange aos sequenciadores em questão.
Interesses de Pesquisa:
- Sociolinguística Variacionista – pesquisas de produção e percepção linguística;
- Sociofuncionalismo;
- Funcionalismo Linguístico (termos em gramaticalização)
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